terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Quem Gosta de Osso é Cachorro!


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Já desfiei elogios às mulheres de uma forma geral aqui neste espaço. Sou um fã ardoroso do sexo feminino. Mas tem uma particularidade nessa minha admiração que apenas os mais íntimos conhecem. Não é algo que eu esconda, até porque seria impossível, mas é um tema que sempre gera comentários e até certa polêmica. Eu não me importo se uma mulher for gorda. Mais até: consigo ter tesão nelas. Não que eu não saiba admirar a beleza de uma mulher esbelta, malhada ou mesmo magrela. Mas uma fofinha, também tem seu valor. E digo mais: eu não estou sozinho nesta opinião.
Muitas mulheres acima do peso sofrem por não se encaixarem no padrão de beleza vigente. Eu conheço mulheres fofinhas que são tristes e solitárias e sempre lhes digo que na verdade elas não acharam o cara certo. Porque existem muitos admiradores deste tipo de mulher. Há sites na internet especializados nisso.
Também conheço muitas fofinhas bem resolvidas, que sabem tirar proveito de cada centímetro a mais em suas medidas. Que usam toda a sua fartura para receber e proporcionar prazer, desde que estejam na companhia certa. E foi uma dessas que há cerca de 18 anos fez com que eu mudasse minha opinião. Não, eu não nasci gostando das gordinhas. A TV me ensinou desde cedo que a gostosa era a magrela do comercial de cerveja ou de cigarros. Era pra ela e por ela que eu deveria me tornar um homem bem sucedido, fumante e alcoólatra.
Tenho problemas com as magrelas e especialmente aquelas que nunca têm fome. Você conhece esse tipo. Saí com algumas e são péssimas companhias. Rodízio de pizza nem pensar. Você pergunta o que ela quer comer e ela diz que basta uma saladinha. Você pede cerveja, ela água. De repente o barulho – Rooooooooooonc!!! – invade o ambiente. Ela diz que não sabe porque o estômago faz esse barulho. Porque você está com fome, sua doida!!!! Odeio esse tipinho!
Então apareceu a primeira fofinha da minha vida. Foi ela que me mostrou tudo que uma mulher farta tem a oferecer. E posso te garantir que, se sexo é algo que envolve contato, atrito e líquidos corporais, você há de concordar que uma fofinha tem muito mais a oferecer. E desde então isso se tornou meio que um padrão. Não que todas tenham sido gordinhas a partir daquela. Houve magrelas e até malhadas no percurso. A mãe do meu filho era professora de educação física e viciada em malhação. Mas analisando de uma forma ampla, as fofinhas tem um grande valor.
Se você é fofinha e quer emagrecer por você, porque não se sente bem, tem todo o meu apoio. Mas se você está fazendo isso em busca de um padrão universal absurdo, eu lhe digo: pare já! Não troque seu corpo, troque seu pensamento e, se for o caso, seu homem. Ache um que saiba dar valor a cada pedacinho de tudo o que você tem. Porque quem gosta de osso é cachorro!